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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Treinamento físico para mulher deve ser adaptado para dar resultados

 

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Diminuir o porcentual de gordura pode ser prejudicial à mulher! Smiley surpreso Amenorréia, oligomenorréia e dismenorréia são os problemas comuns.

Exercícios físicos promovem uma serie de benefícios para a saúde. Melhora da função do músculo cardíaco, melhora do perfil lipídico (HDL/LDL), uma boa resposta glicêmica e o aumento da força muscular e da densidade óssea. Por último, e não mais importante, a ESTÉTICA.


Uma situação que veem preocupando os profissionais das academias é a busca da diminuição da porcentagem de gordura a valores aceitáveis apenas para atletas. Fato que, até então, era unicamente almejado por homens hoje encontra espaço no público feminino. Para a mulher essa tentativa de "performance" pode acarretar em alterações hormonais, que em consequência resultam em alterações na menstruação. A alteração mais conhecida é a amenorréia, que é a ausência de menstruação por 180 dias ou mais, mas também podemos acompanhar casos de oligomenorréia, que se refere a ciclos com mais de 36 dias entre os fluxos e a disminorréia que é a dor durante a menstruação.
Mesmo sendo informadas sobre os problemas ocasionados pelo baixo percentual de gordura no corpo, muitas mulheres recorrem aos esteróides anabolizantes, as drogas estimulantes do sistema nervoso central, dietas extremamente radicais e programas de treinamento não periodizados que oferecem resultados questionáveis.


Ciência e treinamento


Estudos publicados pela comunidade científica indicam algumas possibilidades na montagem de programas de treinamento para mulheres baseadas no ciclo menstrual, e isso traz ótimos resultados. As variações nas concentrações hormonais durante o período de treinamento resultam em melhores condições para o crescimento e reparo muscular na fase folicular (período que antecede o fluxo menstrual), em comparação com a fase lútea (período entre fluxo menstrual e até 14 dias após o seu encerramento). Então uma das indicações é que a intensidade e o volume de treinamento devem ser reduzidos na fase lútea e aumentados na fase folicular e este é apenas um dos exemplos do pensamento cientifico influenciando o treinamento para publico feminino.
Fatores como a intensidade e o volume devem influenciar a montagem e estruturação das séries de treinamento e isso é ciência aplicada, muito superior as famosas fórmulas "3x15" para emagrecer.


Oferecer um trabalho sério, com coerência na montagem dos programas de exercícios é possível. E os resultados estéticos, sem deixar de lado a saúde física e mental, esta ao alcance dos professores de educação física empenhados em desenvolver o próprio conhecimento.


Por Prof. Gessé Dias Especialista em Treinamento para Grupos Especias, Musculação e Condicionamento Físico.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=10362

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